O amor sempre teve muitas faces, mas hoje mais do que nunca. Os jovens abriram suas mentes como nenhuma outra geração antes deles para conceitos como inclusão, igualdade, relacionamentos abertos e sem gênero, longa distância e aplicativos de namoro. E tudo isso em uma época post covid. Estamos na era das emoções, sem regras, sem gênero. Então, como podemos ajudar o Cupido a atirar flechas perfumadas?
A perfumaria deu asas ao deus do amor e do desejo na mitologia romana. Representado como uma criança alada, Cupido atira suas flechas para inspirar o amor no coração das pessoas. O momento de se apaixonar foi evocado por Ralph Lauren na década de 1990, no perfume feminino Romance, uma fragrância sensual com madeiras aveludadas, flores e almíscar. Baunilha, rosa, jasmim e sândalo são destilados na poção de Amor Amor, da Cacharel, uma fragrância que conquistou as mulheres jovens dos anos 2000. E uma década depois, Love Story, da Chloé, seduziu as mulheres com notas de neroli e cedro que prometiam deixar uma boa impressão no primeiro encontro.
"Proceda com cautela… e use com cuidado. No início, um leve sopro de confusão, um mar envolvente de sensações, uma falta de apetite, uma tendência a sonhar acordado…", assim diz a comunicação de lançamento do Liquid Love (2023) da Penhaligon's, como se a fragrância diante de nós fosse um elixir mágico para invocar o amor. Rosa, gengibre, pimenta e avelã verde se combinam para criar um destilado irresistível de amor e desejo.
Não podemos nos esquecer das duplas de perfumes, que nos convidam a jogar jogos olfativos com nosso parceiro: Light Blue, de Dolce & Gabbana; Classique e Le Male, de Jean Paul Gaultier; ou One Million e Lady Million, de Rabanne, para citar apenas alguns exemplos. Nem do novo exercício da marca D'Orsay, que organizou seu catálogo de fragrâncias de acordo com as facetas do amor evocadas pelos acordes olfativos de suas fragrâncias.
